"Porque tudo passa rapidamente, e nós
voamos" (Sl. 90.10)
Tenho uma ampulheta. Ganhei de presente. Guardo
com carinho e cuidado. Ela contabiliza apenas dois minutos (que parecem bem
mais quando se fica olhando a areia do tempo cair). As pessoas reclamam que o
tempo está passando mais rápido do que antigamente. Que antigamente? Moisés já
fazia a mesma constatação. A noção do tempo é uma questão de momento e
circunstância. É algo um tanto psicológico. Você já perguntou a um encarcerado
se o tempo voa para ele? Eu já. Sua resposta foi que o tempo ali não passa!
Isso me faz pensar que a reclamação em relação
ao tempo diz respeito a plenificação da liberdade na vida das pessoas. São tão
livres que desejam que o tempo seja mais lento para aproveitar mais! Quem dera
que esse meu pensamento fosse uma realidade. Quem reclamam são tão presos à
rotina e ao estresse que desejam que o tempo seja mais lento e eles mais ágeis de forma a se libertarem de alguns compromisso
e assumirem outros.
O tempo
não passa para quem espera o diagnóstico, e passa rápido para quem se encontra
de férias. A areia de minha ampulheta cai e me diz que dois minutos é o
suficiente para desejar a todos que deixem o tempo passar em 2013. Ele não
existe para constatação de velocidade, pois não é corredor. Somos nós que temos
que aproveitar o tempo, o dia, as oportunidades... Minha ampulheta diz: acabou
o tempo! Que pena, dois minutos não são duas horas! O ano de 2013 não será
eterno!
A areia
do tempo acabou de correr. Eu insisto em continuar. É preciso girar a
ampulheta. O ano de 2012 acaba. É preciso começar 2013. Vem comigo para a
bênção de Deus. Feliz Ano novo!